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Enviada em: 03/08/2018

Nos últimos anos, muito se tem discutido a respeito do casamento infantil em todo o mundo, pois essa prática traz consequências danosas a vida da criança e do adolescentes, que tem sua infância reprimida com início precoce da vida sexual, gravidez na adolescência, que leva ao aumento da evasão escolar e consequentemente da desigualdade social. Este é um problema diretamente relacionado ao contexto social em que estão inseridos, pois o casamento, muitas vezes, é visto, de forma ilusória, como ascensão social para alguns, mas falta de opção para outros.    Em pleno século XXl, é comum encontrarmos famílias constituídas por jovens adolescentes, que iniciaram vida conjugal precocemente, acreditando ser esta a única maneira de conquistar liberdade e independência financeira, no entanto, a realidade encontrada era outra, onde prevalece a submissão e dependência do marido, acompanhadas de tarefas domésticas e cuidados dos filhos. Em meio a esta realidade, muitas não concluem os estudos, ficam impossibilitadas de trabalhar e sobrevivem em condições sociais e financeiras precárias.       Além deste, convém lembrar, que ainda se faz presente nos dias atuais, casamentos impostos por homens machistas, que incluem a figura paterna, que ferem diretamente o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), desrespeitando o direito de saúde, educação e proteção, trazendo sofrimento físicos e psicológicos.       Diante disso, somos levados a acreditar que o casamento infantil, traz prejuízo a vida e ao crescimento social do indivíduo. devendo ser coibido e desestimulado, através do endurecimento das leis, restrição a maioridade, bem como criação de ações sociais de conscientização pelo Governo Federal nas escolas, mídias audiovisuais de televisão e ações contínuas e permanentes, além da criação de orgãos fiscalizadores, a fim de garantir o cumprimento das leis.