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Enviada em: 06/08/2018

Em todo o mundo, milhares de mulheres tem sua vida adulta adiantada através do casamento. Segundo o Banco Mundial, organização que financia projetos em países em desenvolvimento, o Brasil ocupa a 4º posição mundial  onde mais se realizam casamento infantil e o primeiro lugar entre os países do Mercosul. O casamento infantil interrompe o desenvolvimento dessas crianças,  causando prejuízos físicos, psicológicos e financeiros.       A gravidez precoce é um dos motivos responsável pelo elevado número de casamentos infantis no mundo, dependendo da região. O desenvolvimento do corpo dessas meninas é prejudicado com a gravidez precoce, podendo acarretar complicações durante a gravidez e/ ou parto, devido ao fato, de seus corpos não estarem preparados para tal experiência e, até mesmo, prejuízos eterno no corpo dessas crianças.      Muitas meninas, vítimas de abuso psicológico e violência dentro de casa, buscando uma maneira de fugir de tal realidade, acabam se envolvendo, em grande parte, com homens mais velhos. O casamento é visto, diante desta realidade, como uma saída. Entretanto, esses homens buscam se relacionar com jovens devido a vulnerabilidade dessas meninas. Após o matrimônio, muitas são vítimas de agressões físicas, sexuais e psicológicas.       Em todo o mundo, o casamento infantil tem como pilar o machismo. O abandono escolar é comum após o casamento infantil. Muitas são forçadas pelos próprios pais, após a descoberta da gravidez infantil, causa comum do casamento infantil. A mulher, em todo mundo, é vista como a responsável pela criação e gestão da família, sendo obrigada a dedicar-se totalmente à família.        Para redução da taxa de casamentos infantis é necessário discutir e apoiar medidas de empoderamento feminino seja em escolas ou espaços públicos. As leis, em muitos lugares, dão suporte para casamento com crianças. No Brasil, discute-se a alteração da Lei 7119 visando a proibição de tal procedimento.