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Enviada em: 03/08/2018

Nos séculos anteriores, as crianças e os adolescentes, principalmente do sexo feminino, não tinham o direito de escolher o que querem fazer na vida. Uma dessas escolhas era a de se casar sem o poder de querer ou não. Em comparações aos dias de hoje, isso, infelizmente, ainda ocorre no Brasil. Com isso, é preciso discutir sobre esse assunto para que o casamento infantil possa ser extinguido do país.    Primeiramente, é necessário saber que no Artigo 4 do Estatuto da Criança e do Adolescente diz que é dever da família, da sociedade em geral e do poder público assegurar a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer e ao respeito. Além de privar o menor de idade aos direitos dele, o casamento tira a capacidade de tomar decisões, já que ele vira um objeto de poder nas mãos do marido. Isso mostra como é inadmissível fazer isso com uma criança que não está pronta para algo que não é da realidade dela.     Além disso, a união matrimonial ocorre antes do jovem atingir uma maturidade física, emocional ou mental necessária, podendo ter consequências negativas como gravidez prematura e o abuso. Infelizmente, no Brasil, não existe uma lei que prevê punição a quem permite o casamento e a quem se case com a criança. Segundo um estudo do Banco Central, o país ocupa o quarto lugar no ranking global de casamento infantil. Isso só mostra em como é fraco o empenho do Governo para acabar com esse problema.     Dessa maneira, o Poder Legislativo deveria criar uma lei que pune quem autoriza uma criança se casar com um adulto e seu marido para que o menor de idade não se submeta a esse absurdo. Em suma, o Governo poderia anular, aos poucos, os matrimônios, e junto com o Ministério da Saúde, oferecer tratamento psicológico gratuito para os jovens que foram forçados a se casar para que possam superar os traumas vivenciados. Assim, o Brasil poderá extinguir o casamento infantil e diminuir o seu lugar no ranking.