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Enviada em: 07/08/2018

Um indivíduo em formação psicológica, ideológica e físicas interrompidas pelo matrimônio; uma criança sem consciência de estar em um relacionamento abusivo; uma lei a qual permite o casamento arranjado para crianças por pais ignorantes. Essa é a tendência do casamento infantil brasileiro: pequenos adultos sem espaço para se desenvolver devido a relações abusivas.     Tempo e responsabilidade são demandados no casamento para afazeres domésticos ou cuidados de outra criança, que para uma criança deveriam ser canalizados ao aprendizado e brincadeiras.    O impacto do matrimônio infantil não é apenas a interrupção da vida educacional e também no desenvolvimento secundário, prejudicando a formação dos valores, ideais e obstrução da descoberta profissional.     No Brasil, 36% das recentes esposas tem menos que 18 anos o que reflete na 4° posição mundial, com mais casamentos infantis. A desprepararão psicológica está junto ao físico que muitas vezes são submetidas a uma gestação arriscada para a mãe e seu filho. Pesquisas que o padrão do homem mais velho que se casa com uma criança tende a aproveitar dessa desprepararão sendo abusivos e violentos. O que resulta na falta de espaço para o planejamento familiar e falta de afeto no lar.    Vale ressaltar que partes da população se comoveram com os pequenos noivos e com auxilio político desenvolveram o plano de lei N°7119/2017 que proibirá o casamento dos menores de 18 anos em todas hipóteses.         Portanto, fica evidente a necessidade de revisar a legislação e aprovação do plano de lei para que todas crianças brasileiras sejam protegidas e se desenvolvam naturalmente. A sociedade deve protestar nas redes sociais sobre casamentos ilegais para que todos se comovam em prol da criança; o Estado deve criar um órgão específico para fiscalização e auxilio aos jovens casados para minimização dos efeitos do matrimônio; as ONGs forneceram palestras às escolas para que todos estejam consciente da mudança legislativa e seus impactos positivos.