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Enviada em: 05/08/2018

A união infantil possui um início nas raízes históricas da nação brasileira, pois em muitas religiões e famílias apresenta-se o costume do casamento de menores de idade arranjados pelos pais tanto da noiva quanto do noivo que passam a visar o dote pago pela família da futura esposa, como em grandes sociedades indígenas e em extensos reinos medievais e não o sentimento de ambos no relacionamento. Nos últimos tempos no Brasil, passa a ser inevitável em muitos casos a infelicidade de crianças em casamentos combinados  em muitos aspectos, como pessoal e profissional visto que grande parte das junções passam a ser abusivas e fazem com que principalmente a mulher abandone os estudos e se torne dependente do marido, à vista disso será necessário um maior investimento em palestras, conscientização e em leis.     Indubitavelmente, será perceptível a desigualdade social entre homens e mulheres, haja vista, a união cada vez mais cedo de casamentos combinados. Segundo dados oferecidos pelo site azminas, com a idade legal de casamento de dezoito anos a porcentagem do público feminino no ensino superior é de 83% enquanto sendo reduzido essa idade passa a ser de 69%. Dessa forma, é visível o aumento dos abusos sexuais, físicos e mentais contra crianças devido ao casamento frequente com indivíduos com maior idade. Uma vez que, esses passam a demonstrar intensa repreensão para que ocorra a evasão escolar da companheira e essa torne intensamente dependente e sofra constates violências domésticas e feminicídio. Além disso, a junção de menores passa prejudicar fases importantes da vida, como a infância e a adolescência na quais ocorrem o desenvolvimento tanto cerebral quanto físico do ser humano e ,assim, propicie que essas tornem a fase adulta precoce e cause em traumas sérios no futuro.      Conforme o grande filósofo Willian James, o ser humano pode modificar sua vida transformando sua atitude mental. Eventualmente muitos problemas impedem a resolução e a conscientização do casamento precoce no grupo civil. Em virtude, ao pouco investimento em leis que passem a proibir e punir pessoas que realizem a união de indivíduos com com idade inferior a 18 anos será notável o aumento na evasão escolar e na taxa de mortalidade feminina e infantil no corpo social.    Nesse sentido é condição fundamental que poder Legislativo, Executivo e Judiciário criem leis com participação popular através dos meios de comunicação, como a internet e pesquisas de rua que passem a punir cidadão que realizem o casamento com idades inferiores a dezoito anos e passem a aplicar penas de ressocialização por meio de palestras ministradas por médicos e historiadores que passaram a demonstrar como é prejudicial a união cedo para o amadurecimento de uma pessoa em desenvolvimento. Dessa maneira, terá a redução da violência feminina e a igualdade de homens e mulheres na sociedade.