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Enviada em: 08/08/2018

Apesar do casamento de menores ser menos comum hoje do que era no passado, ele ainda é recorrente em muitos países, como a Índia e o Brasil. Esses matrimônios problemáticos ocorem principalmente entre meninas com menos de 18 anos e homens já adultos. É preciso que o número desses casamentos abusivos diminua significativamente.        Essa diminuição se vê necessária pois as crianças ou adolescentes que se encontram nesses relacionamentos geralmente têm o seu desempenho escolar prejudicado. Isso ocorre pois é comum o menor ser responsável pelas tarefas domésticas, como cozinhar, limpar a casa, etc. Assim, o menor de idade fica com menos tempo para estudar, prejudicando, desse modo, o seu aprendizado.       Ademais, caso o mais novo seja uma mulher, é comum elas não terem controle sobre a gravidez. O marido mais velho muitas vezes proíbe a menor de usar preservativos, de uma forma abusiva. Dessa maneira, muitas dessas meninas acabam engravidando antes dos 18 anos e, por causa dessa gravidez, largam a escola. Assim, cria-se uma dependência da garota ao esposo, pois, sem educação, ela terá grandes dificuldades em encontrar um emprego no futuro.       Por tudo isso, é preciso que a ONU (Organização das Nações Unidas) crie acordos, por meio de diálogos com os países em que o casamento infantil é legalizado, que proíbam ou diminuam o número de matrimônios com menores, para que essa prática seja um dia extinta. Além disso é preciso que os governos locais aumentem a fiscalização, por meio de um maior número de assistentes sociais, da possível existência de casamentos ilegais com menores, para que essas crianças e adolescentes fiquem livres desses relacionamentos abusivos.