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Enviada em: 09/08/2018

Círculo       Entende-se por casamento infantil, a união entre crianças com menos de dezoito anos. O matrimônio ainda na infância é uma triste realidade brasileira e mundial, pois, cresce a cada ano o número de meninas que abandonam a escola para se dedicar a casa, aos filhos e ao marido. Logo, isso acaba se tornando uma realidade ainda pior para a próxima geração.       É notório que, além de a maioria dessas crianças casarem cedo, grande parte casam-se grávidas e com parceiros em média nove anos mais velhos, que geralmente não concluíram nem o ensino médio. Com isso, essas meninas perdem seus direitos e sua liberdade por conta de privações do cônjuge, não podem estudar e muitas vezes nem sair de casa, pois precisam cuidar dos seus filhos e da casa. Segundo Censo de 2010, mais de noventa mil crianças de dez a quatorze estão casadas no Brasil, e na faixa etária de quinze a dezessete anos 567 mil, chegando a evasão escolar em trinta por cento.       Ademais, o casamento infantil gera um clico de gerações, cujas filhas passam pelos mesmo abusos que a mãe, senão piores. Por conta disso, muitas vezes têm que se casar cedo para sair da casa dos pais, da miséria e até ir para a prostituição. O Brasil tem o maior número de união entre crianças da América Latina e ocupa o quarto lugar no mundo, ainda mais, trinta e seis por cento da população feminina se casa antes dos dezoito anos, conforme pesquisa do Banco Mundial.       Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. O Ministério da Educação junto com o Conselho Tutelar criem um projeto de reinserção da jovem após a gravidez na escola, por meio da disponibilidade de pedagogos e psicólogos que auxiliem essa criança. Também, é dever do estado garantir a segurança dos jovens, para isso, é preciso que a fiscalização aumente para as jovens que faltarem muito na escola e não irem, logo, poderemos quebrar esse círculo.