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Enviada em: 22/08/2018

De acordo com o poeta Cazuza, "Eu vejo o futuro repetir o passado", o casamento infantil no século XXI não é um problema atual. Desde a Grécia antiga, o casamento precoce entre as meninas eram incentivados, uma vez que essa vicissitude ainda é uma realidade. De mesmo modo, na contemporaneidade, as dificuldades persistem, seja por condições sociais, ou por precipitação da fase adulta.     Segundo o site BBC, estima-se que mais de 650 mil crianças e adolescentes, entre 10 a 18 anos, estão casados no Brasil, seja de maneira legal, ou ilegal, haja vista que média de diferença de idade entre o(a) parceiro(a) é de aproximadamente 9 anos, pode-se afirmar que grande parte deste número está relacionado com a situação de pobreza vivenciada por algumas famílias brasileiras, como resultado a criança ou adolescente acredita que por meio da união matrimonial eventualmente irá garantir a melhoria da condição de vida.      No contexto legislativo, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), prescreve no artigo 7° o desenvolvimento sadio, harmonioso e digno do menor. Contudo, esses direitos têm sido negligenciados, tendo em vista que ao se casar precocemente o indivíduo estará afetando o seu crescimento intelectual, uma vez  que passará a assumir responsabilidades que só seriam manifestadas após a fase adulta.   Portanto, para que a o casamento infantil não seja prejudicial ao menor de idade, é necessário que o órgão fiscalizador, tais como o Conselho Tutelar, juntamente com o MEC  promovam palestras para garantir que a criança ou adolescentes tenham a consciência sobre as responsabilidades de relacionamento, consoante com a família o menor de idade tenha o dialogo para que não seja tomada decisões precitadas, uma vez que os familiares são os responsáveis por garantir a qualidade de vida dessa criança até a maior idade.