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Enviada em: 26/08/2018

Nos filmes de contos de fadas, a princesa sempre espera pelo príncipe encantado, que vai tirar a donzela de alguma situação que não a agrade, com a promessa de que viveram felizes para sempre. Na vida real, muitas menina fantasiam a vida que veem nos filmes, totalmente irreal que toma proporções assustadoras. No Brasil, cada vez mais cedo crianças e adolescentes estão se casando antes de atingirem os 18 anos. Uma questão que envolve violência contra a menina do começo ao fim do relacionamento.  O casamento infantil, segundo o código penal é permitido a partir dos 16 anos com permissão dos pais, e antes dos 16 em caso de gravidez. Como se o casamento estivesse estritamente atrelado ao matrimônio, em meio a isso não se dá a devida atenção as chances de mortalidade infantil e maternal, já que a as adolescentes na faixa dos 13 anos não tem o corpo totalmente preparado para a gestação. Além disso, a maioria das crianças e adolescentes sofrem agressão do companheiro, abusos e até estupros segundo a pesquisa feita pela Plan Internacional Brasil. O Maranhão e o Pará estão classificados como os 2 estados onde mais ocorrem o casamento infantil. Devido a situação econômica precária, muitas famílias optam por deixar suas filhas se casarem com homens mais velhos a fim de garantir estabilidade financeira. Ademais, uma das consequências de tal ato é a evasão escolar, muitas meninas não terminam o ensino médio e se tornam dependente financeiramente, sofrem caladas por não terem espaço no mercado financeiro, já que o nível de escolaridade é baixo.   Portanto, é necessário que a mudança precisa acontecer dentro de indivíduos, famílias e comunidades com o apoio de instituições e leis. O Governo juntamente com o poder legislativo deve mudar o código penal, coibindo de vez a prática do casamento infantil, com auxilio das redes de educação que devem promover atividades que elevem o valor das meninas através de conversas comunitárias, visando promover o emponderamento.