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Enviada em: 31/08/2018

Dando tchau a infância      O casamento infantil está presente em nossa sociedade há muitos anos, e até hoje pode-se encontrar casos assim. Casar muito cedo faz com que as crianças percam todos os seus direitos transformando-se assim em adultas automaticamente.       Os locais em que o casamento infantil esta mais presente é no Pará e no Maranhão, porém, não significa que em outros locais do Brasil e no mundo este fato seja inexistente. De acordo com dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 7,5 milhões de meninas se casam todos os anos antes de completarem 18 anos de idade. Geralmente, são meninas entre 10 a 15 anos, onde a maioria são pobres e seus maridos normalmente são bem mais velhos que elas.    Ademais, o casamento é visto por elas como uma forma de escapar de sua realidade, portanto, casar cedo trás consigo problemas para a vida como a violência doméstica, abuso sexual, afastamento da escola, exploração e gravidez indesejada potencializando o risco de mortalidade materna e infantil. Entretanto, o casamento consome todas as energias da mulher, trazendo novas responsabilidades, que deveriam ser dadas anos depois na vida adulta.    Para o fim do casamento infantil, deve-se criar  um projeto de lei a partir do Legislativo, para a proibição do casamento de menores permitindo apenas a partir dos 16 anos, com a concientização dos responsáveis da criança e da lei, punindo assim rigorosamente  quem tentar fraudar tal ordem. E por fim o apoio dos países são de suma importância, com a criação de campanhas que orientem os pais para não autorizarem o casamento, mostrando a eles os riscos que as crianças podem sofrer.