Enviada em: 05/09/2018

Como disse Confúcio, “Se queres prever o futuro, estuda o passado.” e dessa forma, pode-se relacionar com o casamento infantil no século XXI, os seguintes aspectos: a cultura da sociedade desde o início das colonizações que permitia que um adolescente casasse muito cedo e a falta de conhecimento sobre as consequências do casamento infantil.    É evidente, que no século XXI, o índice de casamento infantil ainda é altíssimo no mundo. Sendo assim pode se afirmar que essa pratica é fruto de uma cultural, em que toda e qualquer jovem tinha que casar para manter a honra e o prestigio da família, principalmente dentro da burguesia que apesar da rigidez em que os país tratavam os filhos, obrigavam as filhas a se casarem muito jovens com pessoas indicadas, sendo essas pessoas de classe alta.  Sendo assim, fica evidente que o casamento na adolescência é também de cunho cultural e se perpetua ate os dias atuais.    Sabe-se que o casamento precoce, traz consequências devastadoras que podem perdurar para vida inteira. O brasil é hoje o país que ocupa o quarto lugar no ranking de casamento infantil, e esses números se tornam mais altos quando se trata das classes mais pobres, onde as informações tardam a chegar e as garotas sem muita opção, são obrigadas a casarem, tornando reféns do  próprio casamento devido a dependência financeira. No tocante às consequências relacionadas ao casamento infantil, pode-se citar as seguintes: aumento no índice de mortalidade infantil, nas doenças, nos estupros e agressões físicas que as jovens sofrem durante o período em que ficam casadas.   Tomando como base o que foi dito acima, fica claro a necessidade de reforma nas leis e cabe ao governo junto com as instituições de ensino e ONGs, distribuírem livros e promoverem eventos nas escolas, para orientar as famílias sobre a importância da proteção à criança e da a garantia de que seja punido todo e qualquer individuo que se case com jovens a baixo dos 18 anos, mesmo sendo com o consentimento dos país.