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Enviada em: 01/11/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride no momento cuja mobilização de uns pelos outros é imperativa. Todavia, quando se observa a conjuntura do casamento infantil no século XXI, verifica-se que esse ideal não é desejavelmente constatado. Dessa maneira, é imprescindível a análise dessa questão no aspecto da saúde e na educação da juventude, com a finalidade de buscar melhores perspectivas para o bem comum.         Sob esse viés, é indubitável que o casamento infantil representa um risco vertiginoso para a saúde de crianças e adolescentes, uma vez que esses indivíduos estão em uma fase de desenvolvimento físico e psicológico. É no período jovial, cujo Lobo Frontal, responsável por tomar decisões e conter atitudes impulsivas, está em pleno desenvolvimento. Assim, pelo desses jovens serem mais propensos a sofrerem violência pelos seus parceiros, segundo a gerência da organização Plan International Brasil, os traumas podem causar, consideravelmente, sérios distúrbios cognitivos.         Somando a isso, o matrimônio infantil também denota a carência educacional das meninas casadas, seja pelo quesito dos maridos serem extremamente protetores, ou pelo motivo do abandono escoar acontecer por conta dos afazeres do lar, como é noticiado pelo ajuntamento Save the Children. Dados do Banco Mundial e da Unicef expressam esse contexto ao informar que 31% das jovens, as quais nos seus países é legalizado o casamento com menores de 18 anos, não estão matriculadas no ensino secundário. Nesse sentido, percebe-se que as nações do mundo não estão condizendo com o ideal iluminista de progresso e, consequentemente, a tendência é o crescimento da defasagem escolar em razão do casamento infantil.          Portanto, tendo em vista as esferas do casamento infantil no século XXI, é importante a ação do binômio governo e sociedade. Logo, uma medida seria as Nações Unidas criarem uma comissão, composta por profissionais das áreas da educação, do direito e da saúde, sob o objetivo de planejar e propor meios, por intermédio de pesquisas e dados, os quais devem ser apresentados durante as reuniões dos países, buscando, além disso, conscientizar os governantes sobre os males do matrimônio infantil. Ademais, cabe às ONGs, junto às sociedades mundiais, promoverem o senso de perigo do casamento infantil na coletividade, através de palestras com os pais nos centros de ensino, como também vídeos e imagens propagandísticos nos meios de comunicação que mostrem dados e realidades das vítimas dessa mazela social. Realizadas essas medidas, melhores perspectivas surgirão para o bem comum da sociedade.