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Enviada em: 31/10/2018

Na Idade Média, era cultural que pais nobres arranjassem parceiros para os seus filhos, os quais, em geral, eram adolescentes ou crianças, esse fato histórico é o fator gerador do problema do matrimônio envolvendo menores de idade. Nesse contexto, a prática do casamento infantil ainda é observável na humanidade - devido às brechas legais proporcionadas por países -, o que, como consequência, afeta a saúde e moral das crianças, que são, em sua maior parte, do gênero feminino. Desse modo, medidas precisam de ser estabelecidas, antes que a união envolvendo crianças se torne um problema gerador de caos público.   Em primeira análise, o casamento infantil é um grave problema que encontra brechas na legislação de diversos países para poder ocorrer. Como exemplo, no Brasil é possível oficializar o matrimônio à partir dos 16 anos de idade, desde que o compromisso seja autorizado pelos parentais. Dessa forma, o estado é conivente com a permanência do problema, pois esse concede um estado de legalidade ao fenômeno. Assim, esses governos podem ser resumidos pelo que foi dito pelo filósofo Platão, quando esse afirmou que os governantes governam para si mesmos, deixando de lado os problemas da população.   Em primeira análise, a maior parte das crianças que se casam, por ano, são do gênero feminino. Isso se prova em um estudo divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o qual divulgou que 6 em cada 7 casamentos infantis envolvem meninas, as quais costumam ser 9 anos mais jovens que o marido. Ademais, segundo a mesma pesquisa, essas jovens são vítimas de violência doméstica e sexual, apresentam elevada chance de engravidar e, também, pode-se relacionar maiores índices de depressão e mortalidade sob essas. Conclui-se, que devido aos diversos males à saúde e à moral da menina, a prática do casamento infantil é um fenômeno que fere a Declaração Universal dos Direitos Humanos, pois tais danos abreviam a vida dessas vítimas, além de favorecer a pedofilia.   Como se observa nos fatos supracitados, o matrimônio envolvendo crianças é um grave problema do século XXI. Diante disso, a Organização Mundial das Nações Unidas deve garantir que os países proíbam o casamento infantil, por meio de um acordo entre as diversas nações, que estabeleça como idade mínima para o cidadão estar apto ao casamento, 18 anos, além de estabelecer que os governos punam, com reclusão, o cidadão que selar acordo matrimonial, envolvendo infantes, por fora da lei.  Busca-se, com essas medidas, que os menores de idade estejam protegidos legalmente ante a possibilidade de união estável infantil. Somente assim o casamento infantil deixará de ser um problema enfrentado pela sociedade contemporânea.