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Enviada em: 26/02/2019

A Disney Pictures possui a cultura de idealizar o universo das princesas em suas literaturas, em um mundo onde garotas possuem a vida perfeita com príncipe encantado de seus sonhos. Essas cenas podem ser observadas nos contos: Cinderela, Branca de Neve e Bela adormecida. Fora da ficção, há de se observar que as crianças, principalmente os meninos, crescem com a cultura de querer construir um lar perfeito com o parceiro ideal, imaginando estarem em um conto de fadas. Nesse contexto, o casamento infantil tornou-se realidade contemporânea a qual problemas educacionais e informacionais contribuem para que essas crianças sejam prejudicadas na sociedade.        A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupa a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente.  Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido no desinteresse das crianças da nova geração pela escola e o interesse pela vida sexual ativa precoce. Conforme o professor da USP, José Pacheco, " A escola do século 19, o professor do século 20, e a criança do século 21", ou seja, a linha de raciocínio  educacional não é uma constante de ensinamento unificado, havendo divergência entre o pensamento de aluno, professor e escola. Diante do exposto, a falta de atrativos educacionais para a nova geração é um contribuinte para o casamento infantil precoce.        Ademais, a falta de informação na sociedade contribui para o agravamento de doenças entre a união de menores. Conforme dados da UNICEF,  bebês nascidos de mães jovens possui maior taxa de mortalidade. Nesse contexto, fica claro o impacto que a falta de informação possui sobre a vida da população, caso o Ministério da Saúde divulgasse mais propagandas sobre o risco de vida que a união matrimonial infantil provoca talvez o casamento infantil seria amenizado.        É evidente, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de uma sociedade melhor. Para que isso ocorra, o Ministério da Educação deve intensificar o uso de  atrativos educacionais para a Geração Z, como por exemplo: plataformas digitais e livros virtuais, a fim de despertar o  interesse dos jovens pela educação, além de fornecer treinamento adequado aos professores para instruir os alunos a utilizarem esses meios. Assim o pensamento entre alunos, professore e escola, será unificado, mediante verbas da Receita Federal, tal medida poderá ser realizada. Destarte, o Ministério da Saúde em parceria com a TV deve intensificar as campanhas de saúde, alertando dos perigos que o casamento infantil pode acarretar a vida das crianças, por meio de incentivo fiscal a empresas publico-privada tal tarefa poderá ser posta em pratica.