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Enviada em: 05/04/2019

A série "Game of Thrones" mostra que, em seu universo, é completamente comum que jovens menores de idade se casem e formem famílias. No entanto, não é preciso ter conhecimento do mundo dessa para presenciar o casamento infantil, já que tal prática ainda é recorrente em diversos países, inclusive no Brasil. Esse obstaculo é difícil de ser ultrapassado por conta da falta de leis que o proíbam e suas consequências.   Primordialmente, é importante destacar que tais práticas acontecem pela ausência de leis que condenam casamentos em que envolvam menores. No Brasil, uniões entre menores de 16 anos não são permitidas, mas para jovens entre essa idade e 18 anos são liberadas, desde que se tenha a autorização dos responsáveis legais. Como consequência, é possível notar por muitas vezes a servidão doméstica, escravidão sexual, e também a gravidez precoce, forçando meninas a assumirem responsabilidades as quais não estão preparadas, nem psicologicamente, nem fisicamente.   Além disso, é comum que, após a união, ocorra o abandono da escola. Com isso, a adolescente tem pouco conhecimento para tomar decisões, e poucas possibilidades de arrumar emprego caso seja necessário, não podendo mudar a realidade na qual se encontra. Atualmente, é estimado que cerca de 10 milhões de meninos e meninas se casem, sendo a maioria do sexo feminino. O Brasil ocupa o quarto no pódio mundial.   Portanto, medidas são necessárias para que seja diminuído o número de casos dessa problemática. É fundamental que seja aprovado uma lei mais rigorosa do que a vigente por parte do Governo Federal,  já que com a autorização dos responsáveis legais ainda é possível que a união ocorra. Com a proibição e fiscalização da lei, seria possível manter o maior número de meninas nas escolas, já que é comprovado que, quanto mais cedo ocorre o casamento, menos tempo é passado nela.