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Enviada em: 02/04/2019

No período da Idade Média, casamentos arranjados entre donzelas conhecidas por uma recente menarca e homens muito mais velhos foi uma realidade que se estendeu até o presente momento. O casamento infantil é um problema que ainda tramita nas questões contemporâneas, isso se deve à imagem criada pela sexualização nas crianças e jovens, advindas de um passado não superado.       É certo que o matrimônio precoce deixa marcas físicas e psicológicas nas crianças, já que uma das fases mais importantes da formação de suas vidas interrompidas por um amadurecimento forçado. Não compreender isso, faz as gerações futuras estarem suscetíveis a sofrer todo tipo de abuso; pois a hiper sexualização infantil é, infelizmente, existente nos dias atuais.       Quanto mais essa questão passa sem ser discutida e resolvida, ela cria raízes profundas, tornando árdua a tarefa de cortá-las no futuro. Apesar de já enraizado - do mesmo modo que o machismo, o racismo e o estupro, por exemplo -, o casamento infantil não pode se tornar de forma alguma "cultural". Em adição, vale ressaltar que, bebês nascidos de mães com menos de 20 anos têm 1,5 vezes mais chances de morrer nos 28 primeiros dias de vida, de acordo com dados da Unicef (Fundo das Nações Unidas para Infância). Fato que soma pontos negativos das consequências de relações matrimoniais adiantadas.       Diante dos aspectos supracitados, medidas se fazem mais que necessárias. Por isso, a Unicef precisa assegurar a lei do casamento a partir da maioridade para ser intransponivelmente seguida no mundo inteiro por meio dos Direitos Universais que devem ser obedecidos por todas as nações. Só assim o casamento infantil deixará de existir e as gerações futuras estarão a salvo.