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Enviada em: 08/05/2019

Em tese afirmante, desde o princípio civilizatório, quando as pessoas começaram a se aglomerar em regiões formando cidades, os pais já incentivam as crianças e adolescentes a se correlacionarem entre si, com o propósito de uni-las mais cedo. Nesse sentido, o objetivo era simples e objetivo - após a menarca era o marco para reprodução, pois representava a transição da menina para a mulher. Atrelado a esse determinante, no momento presente, a problemática instala-se, seja ela, sob o âmbito intelectual e didático que essas crianças receberam ou sob o fator de gravidez precoce, um agravante no quadro vigente.      Em primeira análise, dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) relatam que, no nordeste brasileiro, 2 a cada 5 jovens abaixo dos 16 anos se engravidam, conseguinte, são instruídos a se casarem ou ficarem união estável. Com tudo, previsto por lei e ratificado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, é expressamente proibido o casamento de jovens com idade igual ou inferior aos 16 anos. Pois, entende-se que, essa faixa etária não está em completo desenvolvimento anatômico e econômico.        Em segunda análise, nota-se que, o fator mais implicante nesse aspecto é a gravidez. Visto que, grandes partes desses jovens que engravidam são do poder econômico baixo, pois, com a precariedade do sistema público ou do âmbito em que eles estejam inseridos, os adolescentes não receberam uma didática sexual adequada como por exemplo: o manuseio correto do uso do preservativo, ou até mesmo uso de anticoncepcionais, que evitam a gravidez.      Mediante os fatores elencados, normativa são necessárias para resolução e do revés presente sobre o casamento infantil no Brasil. O Ministério da Saúde em parceria com Posto de Saúde deve viabilizar eventos e palestras as populações de baixa renda que, ilustre com exemplos de pessoas jovens as vicissitudes aos engravidarem e consequente o casamento, enfrentado a quem não tem conhecimento prévio. O Governo Federal deve financiar e distribui verbas para regiões mais carentes com intuito de distribuir preservativos e anticoncepcionais para as pessoas carentes. Contudo, campanhas televisivas menções a internet e cartilhas educativas são de suma importância e devem ser distribuídas e veiculadas as populações, pois ação iniciada no presente é capaz de modificar o futuro de toda a nação.