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Enviada em: 23/05/2019

Em seu terceiro casamento, Maomé casou-se com Aisha, uma garota de seis anos de idade. Percebe-se então que, o matrimônio infantil é existente na sociedade desde séculos atrás até a atualidade. Milhares de crianças tem sua infância interrompida devido ao casamento, apesar da situação ser muito grave, vislumbra-se a pouca importância dada ao assunto, devido a isso, é necessário tomar medidas imediatas.       Primordialmente, ressalta-se o Brasil como o quarto país no ranking de casamento infantil, segundo a TV Senado. Tal conjuntura é facilitada pela permissividade da legislação para as bodas de menores, sejam estes meninos ou meninas. Destaca-se muitas vezes os pais a buscar o himeneu dos filhos, objetivando por melhores condições de vida e uma forma de saída da violência e pobreza. O casamento nunca será uma alternativa viável, tendo em vista que, muitos destes vão deixar de aproveitar sua jovialidade para assumir responsabilidades de adultos.       Outrossim, a persistência dessa situação desencadeia na continuidade de uma sociedade machista e patriarcal, onde as meninas sempre estarão submetidas a seus maridos, acentuada ainda com a violência doméstica e abuso sexual. Além disso, a saída da escola é bem frequente nessas condições, devido as crianças assumires responsabilidades dadas a adultos. Cita-se distúrbios psicológicos, depressão, baixa autoestima e ansiedade ainda como fatores do casamento nessa faixa etária. Muitas crianças não sabem o valor do matrimônio, como a americana Sherry Johnson, que foi estuprada aos oito anos e engravidou, foi obrigada a casar-se com o estuprador e ao descobrir questionou a mãe "O que era se casar?"        Destarte, medidas devem ser tomadas. Cabe ao Estado formular leis proibindo o matrimônio de menores para que estes aproveitem a sua jovialidade. As mídias de ampla visualização promoverem campanhas mostrando os malefícios deste ato buscando a consciência da sociedade de não dar o apoio. Ademais, cabe ao Conselho Tutelar buscar a fiscalização mais rígida em cartórios com intenção de diminuir os casamentos e resgatar os jovens objetivando que estes possuam acesso devido ao estudo e não desenvolvam tarefas cabíveis a adultos.