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Enviada em: 25/05/2019

Na mitologia grega, Zeus condenou para sempre, que Atlas carregasse em seus ombros os céus, levado por tal responsabilidade nunca mais voltando a sua vida padrão, a partir de então seu nome passou a ser “sofredor”. Fora da mitologia, é de fato que tal situação assemelhasse com as condições vividas por aqueles que se casam precocemente, devido a influência e insistência de seus pais, os quais por falta de instruções tomam tal decisão, afetando sua vida adulta tornando-as analfabetas funcionais e passando por atos de violência e estupros ao longo da vida.         Segundo a Unicef, o numero de matriculas de meninas no ensino secundário em países que, a idade legal para casamento é maior que 18 anos, é 21% maior do que aqueles onde a idade mínima não há restrição. É de fato que em influência ao casamento precoce, tal numero é devido as mulheres assumirem atividades patriarcais, as quais são impostas por seus maridos e pais, assim, sendo proibidas ao ensino escolar e adotando o papel de `` dona de casa``, logo, prematuramente relacionando-se sexualmente sem o uso de preservativos, consequentemente, adquirindo filhos, os quais são vulneráveis a altos riscos de morrerem no parto devido a prematuridade do corpo da gestante. Além de sofrerem violências domésticas por seus parceiros que, comprovado cientificamente por psicólogos, representam agressões feitas por seus pais.        De acordo com o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. Contudo, nesta lógica a educação imprescindível para a mudança do casamento infantil, o qual representa a realidade de milhares de crianças e adolescentes cujos pais através da falta de conhecimento e instruções em sua formação acabam guiando seus filhos a essa realidade extremamente limita em função da educação e precocidade.        Conforme informações supracitadas, mudanças são necessárias a fim de reverter a atual situação do casamento infantil, logo, em medidas de curto prazo o governo deve impedir o casamento infantil legal, através da aprovação de lei pelo STF, logo, amenizando a precocidade das crianças sexualmente, consequentemente, evitando o nascimento de filhos não planejados. E em medidas a serem inseridas a fim de solucionar tal problemas a longo prazo, abrangendo um maior numero de pessoas, o ministério da educação deve inserir programas de conscientização, como é feito no Japão em séries primarias as quais o caráter da criança está em desenvolvimento de consequências que podem ocorrer com o casamento infantil, a fim de carregar tal conscientização ao futuro e aos filhos.