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Enviada em: 25/05/2019

Lugar de criança é na escola            Inquestionavelmente, mesmo no século XXI as sociedades ainda são marcadas pela visão extremamente machista, que não permite que muitas meninas cumpram com seus direitos prometidos pelo estatuto da criança e do adolescente, visto que muitas destas crianças, de 12 a 18 anos, abandonam seus estudos, infâncias e qualidade de saúde mental e física para se casarem, a fim de fugir de uma violência doméstica, gravidez entre outros motivos.            Primeiramente, entende-se que o Brasil é o quarto país do mundo onde mais acontece casamento infantil, no qual 554 mil meninas, de 10 a 17 anos, já se casaram, como o apontado pelo programa inclusão. As consequências deste ato são desastrosas, em virtude de que afeta majoritariamente meninas, que são afastadas da escola ou atrasando o processo de escolarização, que dificulta, futuramente, uma chance de ingressar no mercado de trabalho, principalmente caudadas por uma visão machista familiar que as obriga a se casarem por terem tido sua primeira relação sexual ou gravidez.              Ademais, o estatuto da criança e do adolescente, promete proteção, saúde e bem-estar, entretanto o casamento infantil faz com que o estatuto não cumpra com o que promete, visto que esta união é marcada pela violência física e mental que muitas vezes faz com que gere uma gestação precoce em meninas, as quais não estão preparadas fisicamente para gerar um bebê, pelo desenvolvimento incompleto de seus corpos, que implica em uma carga de trabalho maior em uma idade em que deveriam estar realizando outras atividades, como o estudo, apontado pela psicóloga Iolete do instituto Promundo e conselheira do Conanda.                 Portanto, de acordo com os dados supracitados, o governo brasileiro, juntamente com o poder judiciário, teriam de criar um projeto lei que proíba absolutamente um casamento com pessoas abaixo de 18 anos, por meio de congressos, a fim de que seja considerado ilegal este tipo de matrimônio, para punir quem os fazem e diminuir consideravelmente a quantidade de pessoas nesta caraterísticas. Outrossim, o Ministério da Educação, em ação com o governo brasileiro, deveriam promover campanhas, dentro e fora das escolas, por meio de palestras e comerciais em televisores, com a finalidade de conscientizar as crianças a não participarem de casamentos infantis pelas enormes quantidades de consequências ruins, como a violência que acompanha o processo, e a sociedade machista a entenderem a situação em que as crianças são colocadas, para que, assim, o casamento infantil no século XXI tenha uma enorme regressão.