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Enviada em: 27/05/2019

Uma problemática de preocupação global     Atualmente, um problema social que ainda se encontra presente não só no Brasil,  mas também com diversas outras partes do mundo, é o casamento infantil, que se resume na união matrimonial entre duas pessoas, sendo uma ou duas delas menores de 18 anos. Nesse sentido, esse fenômeno pode gerar inúmeros problemas para os envolvidos, principalmente para o menor de idade, como sobrecarga física e emocional, abuso sexual, dificuldades para negociar o uso de preservativos, entre outras.         Assim, tem-se essa problemática como muito negativa tanto no âmbito social como no de saúde. Primeiramente, é válido evidenciar que essa adversidade atinge majoritariamente a população feminina, principalmente em países que tal ato é legalizado. Assim, as meninas casadas tendem a viver, muitas vezes por obrigação dos próprios parceiros, presas às obrigações e responsabilidades do lar e sem permissão ou tempo para arrumar algum emprego. Desse modo, tornam-se mais suscetíveis a diversos problemas emocionais, visto que não têm maturidade suficiente para arcar com tais obrigações. Além disso, muitas delas ainda podem estar expostas ao abuso sexual por parte do marido posto que, segundo pesquisas da Promundo, as chances desse crime ocorrer são 22% maiores no caso apresentado.       Outrossim, é necessário ressaltar que esses casamentos precoces acarretam na diminuição do nível de escolarização da população, visto que, ainda segundo pesquisadores da Promundo, a taxa média das matrículas de meninas no ensino médio é de 83% em países em que a idade mínima legal para o casamento supera os 18 anos, enquanto esse índice aponta para 69% nas nações em que a lei permite o casamento infantil. Ademais, ainda é possível afirmar que as chances de morte da mãe durante a gravidez são muito maiores nos casos em que a mulher é uma criança, visto que esta não é físicamente apta a suportar tais condições.      Tendo em vista as adversidades supracitadas, faz-se necessária a tomada de algumas mudanças. Primeiramente, o legislativo de todos os países que permitem o casamento infantil deve proibí-lo por lei. Para que isso seja possível, a própria população deve exercer o papel de protestar, de modo a exigir mudanças nesse sentido. Em segundo lugar, o governo deve promover campanhas, através da mídia, que objetivem conscientizar a população a respeito desse problema e incentivar a denúncia. Por último, a população deve ser educada desde a infância, nas escolas, acerca do perigo que o casamento infantil apresenta,  de modo a formar cidadãos conscientes a respeito desse assunto.