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Enviada em: 28/05/2019

Infelizmente, o Brasil está em terceiro lugar no ranking de países com maior número de casamentos infantis. Essa é uma realidade pouco questionada no país, onde houve uma normalização com relação a isso, em que meninas de 15 anos acabam casando e tendo filhos e, quase sempre, com homens maiores de idade.  O casamento infantil acaba não sendo tão discutido no país por conta da falsa visão de que não acontece por não fazer parte de nossa cultura. Em contrapartida, a gravidez na juventude já foi tema de varias matérias, e tem relação direta com o casamento, já pode ser tanto uma causa para o mesmo quanto uma consequência. Gravidez na juventude é extremamente complexa e, quase sempre, a menina corre um grande risco para conseguir ter o filho. O corpo de uma adolescente está se desenvolvendo ainda, por isso “cortar” esse desenvolvimento com uma gravidez acaba gerando inúmeros riscos à saúde dela. Além disso, o casamento na juventude intensifica a desigualdade de gênero, as meninas acabam encontrando muitas dificuldades em continuar a escola e acabam abandonando para cuidar da casa e das responsabilidades que o marido as atribuí. Elas acabam carregando verdadeiros “fardos” físicos e psicológicos os quais ainda não estão preparadas. Além de inúmeros casos de violências e abusos por parte do parceiro, e como o casamentos menores de idade em muitos países, como o Brasil, é proibido elas acabam sem direitos em relação a isso. No Brasil, para conseguir casar tem que ter mais de 18 anos, manter essa lei é essencial. O ministério da educação em conjunto com governo e meios de informação deveria criar estratégias para conscientizar nas escolas, sendo elas campanhas, aulas, palestras e etc.