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Enviada em: 08/07/2019

No mundo contemporâneo o casamento infantil ainda existe, contribuindo para o aumento da vulnerabilidade das vítimas. Isso ocorre devido à desigualdade social, restringindo o desenvolvimento desses jovens, sobretudo, a evasão escolar e a gravidez precoce. Logo, são necessárias ações da ONU, juntamente com o fortalecimento das leis já existentes, visando o enfrentamento da situação.             De acordo com estimativas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 7,5 milhões de meninas se casam todos os anos antes de completarem 18 anos de idade – algumas delas pouco depois do décimo ano de vida. Metade desses casamentos são ilegais. Por conta da desigualdade social, muitas famílias pobres compactuam com a ideia de promover o casamento de crianças para um falso beneficio desses indivíduos. Com isso, observa-se que devido a sobrecarga das tarefas domésticas, as garotas abandonam a escola, priorizando cuidar dos seus lares, mesmo quando não atingem maturidade o suficiente para exercerem essa função.                Ademais, por consequência do casamento infantil, ocorre a gravidez precoce também. Durante esse processo os riscos para as jovens mães são muitos, já que ainda não existe formação corporal adequada para comportar uma criança. Após o nascimento, as meninas ficam sobrecarregadas com o papel de mãe, porque ainda são crianças e assumem uma grande responsabilidade. Os maridos na maioria das vezes são bem mais velhos e não ajudam nas tarefas domésticas, levando essas mulheres a ficarem cada vez mais deprimidas e sobrecarregadas em suas realidades, desencadeando depressões e suicídios.              Portanto, o casamento infantil no século XXI é uma problemática a ser debatida no mundo. Nesse sentido, a ONU deve fiscalizar as leis, e intervir no comportamento de famílias que ferem os direitos dos menores através de denuncias aos órgãos dos respectivos países em questão. Além disso, deve haver o fortalecimento das políticas públicas direcionadas para a proteção das crianças e jovens, impulsionando o "disque denúncia" com uma plataforma voltada apenas para queixas relacionadas à abusos dos direitos desses sujeitos. Logo, haveria a diminuição dos índices de casamentos infantis.