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Enviada em: 11/08/2017

O filme “Preciosa”, mostra a dura realidade de uma jovem de 16 anos que foi violentada pelo pai e acaba engravidando além de ser negligenciada pela mãe tendo que conviver com as consequências desse abuso. Fora das telas essa situação não é diferente, na qual diariamente jovens sofrem violência sexual direta e indiretamente. Portanto, o assunto deve ser debatido tanto no âmbito escolar quanto familiar a fim de buscar soluções.  Na Grécia e no Império Romano, o uso de menores para a satisfação sexual dos adultos foi um costume tolerado e até prezado. A pedofilia, nome dado a esse desvio de conduta, consiste no desejo compulsivo por crianças e pré-adolescentes, sabe-se que os pedófilos não possuem perfil padrão o que torna difícil de identificá-los porque a maioria, inicialmente, conquista a confiança da criança. Dessa forma, as crianças são incapazes de perceber se uma pessoa é ofensiva ou não, por isso, é de grande valia que os responsáveis estejam atentos, além de orientá-las e, principalmente, ouvi-las.  É indiscutível, que a internet revolucionou os meios de comunicação, trazendo benefícios. Somado a isso, vieram crimes virtuais e a pedofilia também se encontra engajada nesse meio. Portanto, ensinar as crianças a não compartilhar informações pessoais com pessoas que não conhecem e informá-las sobre esse conceito e seus danos, dificultará o acesso do pedófilo às vítimas.  Torna-se evidente, portanto, que a pedofilia deve ser severamente reprimida; seja pela participação individual ao denunciar ou pelo Poder Público ao processar e julgar os criminosos. Além disso, é preciso que os responsáveis estejam atentos em parceria com a escola ampliem o conhecimento sobre o assunto e, consequentemente, a proteção das crianças. É dever da família, sociedade e Estado assegurar à criança e ao adolescente, direito à vida, saúde e educação, além de colocá-los a salvo de toda forma de violência, negligência, crueldade ou opressão.