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Enviada em: 14/05/2017

Na sociedade contemporânea, temas visando pedofilia e abuso sexual infanto-juvenil são sempre polêmicos,visto que essas pessoas são mais suscetíveis a receber abusos. Segundo o Ministério da Saúde,diariamente mais de 15 crianças de 0 a 9 anos são atendidas no SUS devido à abusos sexuais.No entanto, medidas que quebrem o pacto do silêncio e interfiram na cultura da dominação da mulher ainda não foram tomadas.   A sexualidade ainda é tratada como um tabu por grande parte dos brasileiros,mesmo essa sendo intrínseca ao ser humano. Parafraseando a obra A Alegoria da Caverna de Platão, as pessoas devem sair da escuridão e do desconhecido e ir até a luz. Análogo a isso, o conservadorismo de boa parte dos cidadãos do Brasil em relação à educação sexual contribui para que perpetue o pacto do silêncio entre os menores,visto que eles não saberão identificar e denunciar um abuso.   Ademais, é notória a existência de  uma cultura de dominação da mulher provinda de costumes antigos.Segundo a Quarta Delegacia de Repressão á Pedofilia, mais de 75% dos casos de abuso infanto-juvenil são praticados em mulheres.É inegável,portando,que a cultura machista torna-se um fator adicional para a perpetuação da pedofilia no Brasil.   Destarte,percebe-se que a sociedade carece de atos educacionais que visem a inibição da pedofilia. Para que a erradicação ocorra,é necessário que o Ministério da Educação inclua na Base Comum Curricular a educação sexual, visando uma maior conscientização das crianças e jovens sobre esse problema.Além disso,as ONGs devem instituir palestras que serão ministradas por psicólogos e sexólogos,com o intuito de quebrar esse tabu relacionado á relação educação.Dessa forma,haverá um maior diálogo entre os pais e filhos sobre esse assunto, e quando ocorrer, as crianças saberão que deve ser denunciado.