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Enviada em: 05/06/2017

Segundo o filósofo Jean Paul Sartre a violência, independente da forma como ela se manifesta, sempre será uma derrota. Levando em consideração esse pensamento, é de conhecimento geral que a pedofilia, no Brasil, é um dos principais problemas a serem combatidos na sociedade contemporânea. Tal prática, cruel e criminosa, é capaz de deixar marcas profundas no corpo e na alma dos menores.           Um dos crimes mais bárbaros ocorridos na história do Brasil ocorreu em 2003, quando a jovem Liana Friedenbach de 16 anos foi violentada e morta junto ao seu namorado por um criminoso menor de idade conhecido como "champinha". Situações como essa atingem milhares de crianças e adolescentes brasileiros, que diversas vezes sentem-se acuados em denunciar, até mesmo para as pessoas mais próximas.        Apesar das operações da Polícia Federal, que combate os crimes virtuais relacionados à pedofilia, e das ações do Estatuto da Criança e do Adolescente, que pune quem ofereça qualquer tipo de material virtual relacionado à pornografria infantil, a problemática ainda persiste. Tal situação é justificada pelo fato desses criminosos agirem de forma minuciosa, ou seja, sem levantar suspeitas, tendo em vista que muitos desses delinquentes são pessoas próximas das vítimas, sendo inclusive familiares.            Para que se reverta esse cenário problemático, portanto, seria pertinente uma atuação efetivamente conjunta do Governo Federal e instituições privadas, como as Organizações Não Governamentais, para alertar sobre os perigos da pedofilia no Brasil por meio de artigos publicitários, como revistas, "outdoors", e panfletagem nas ruas. Além disso, é essencial que haja um maior rigor na legislação brasileira sobre esses infratores e que os pais das vítimas estejam sempre orientando e oferecendo uma excelente educação para que os menores tenham consciência do perigo que os cerca e possam denunciar qualquer tipo de violência.