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Enviada em: 12/06/2017

Pesquisas, análises, observações. A apropriação do território brasileiro relatada em documentos literários de informação utilizou dessas ferramentas sobremaneira em sua colonização. O ser humano sempre teve a necessidade de estudar o meio em que vive, mas em dias atuais o sinônimo de exploração ganhou equivalências de abuso, sofrimento, violência - inescrupulosamente ignorados – e que devem ser combatidos, levando em consideração aspectos humanísticos e sociais.   O abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes é algo alarmante no Brasil. Há estudiosos que chegam a estimar que para cada caso denunciado, haveria mais três sem denúncia. Parentes, amigos, conhecidos, são os perfis mais comuns de oportunistas que se valem do fácil acesso a vítima para violentá-la cruelmente. Está proximidade dificulta qualquer ação punitiva contra este tipo de crime, pois na maioria das vezes a atitude do praticante é omitida, aumentando a frequência dos casos e a vulnerabilidade do inocente.  Os recursos midiáticos é outro fator que deve ser problematicamente considerado quanto a contribuição na interferência do direito a infância. Aplicativos, sites, rede sociais, trazem consigo a livre circulação de conteúdos impróprios, estimulando e naturalizando a vulgarização infantil de tal forma que o pequeno individuo se torna objeto de comércio e sua sexualidade precoce é apenas um status. Estes materiais pornográficos e sua ampla disseminação potencializa a ação dos criminosos e ajudam na contribuição para aumento de casos, senão também suas consequências.   Um terceiro fator intensificador de impunidade sobre a pedofilia, caracterizado como prioridade na formação do indivíduo, é a educação, que por sua vez, quando relacionada ao sexo vem sendo erroneamente deixada de lado. A criança por considerada incapaz diante de assuntos tratados apropriados apenas para adultos na maior parte se torna alvo por não saber interpretar ou reconhecer atos de má fé de seus abusadores. Há um necessidade de receber orientações antecipadas a fim de intervir no surgimento de novos casos e possibilitar dar voz a vítima.      É necessário, portanto, medidas para evitar que não se perca o direito de ter uma infância ininterrupta. Desde campanhas voltadas a casos considerados improváveis realizadas por ONGS e iniciativa privada através de comerciais, banners e outdoors. Até mesmo a criação de ferramentas que permitem a denúncia instantânea e a suspensão temporária de exposições em meios midiáticos, realizadas por empresas e usuários, com emissão de alertas para autoridades e punição do autor. Bem como a implementação de uma educação sexual na grade escolar, executadas pelo poder executivo municipal junto ao estado, através de palestras informativas sobre conhecimento do corpo humano.