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Enviada em: 01/06/2017

No Brasil, casos de pedofilia são constantes: quando um adulto mantém relações sexuais ou de assédio sexual, sem consentimento, com crianças ou adolescentes. Dados de denúncias mostram o agressor como alguém próximo da família e do sexo masculino e as vítimas (na sua maioria, meninas) com idade entre 10 e 19 anos.     Dentre os casos de exploração infantil, muitas vezes não há a denúncia por parte da vítima e, consequentemente, a impunidade do agressor devido ao medo e opressão que são usados para silenciar a criança, o que aumenta, significantemente, o número de ocorrências. Além desse fato, o aumento se dá em consequência da facilidade de divulgação e acesso à conteúdo pornográfico infantil online, criando assim, no aspecto psicológico, mentes doentias e criminosas que veem em crianças a realização sexual.     O "pacto de silêncio" também envolve essa realidade, uma vez que o assunto torna-se um tabu, princialmente quando se trata do abuso sexual intrafamiliar. Negligenciando o apoio que a vítima deveria receber, o que acarreta no sofrimento, posteriormente, devido às consequências do abuso.   Logo, o ECA deve ser seguido à risca quando uma criança ou adolescente tiver seus direitos violados e intervir por essa vida; a família e a escola têm o papel de perceber os sinais que a criança emite (como uma mudança brusca de comportamento) e incentivar sempre o diálogo com o responsável; para o Estado cabe a qualificação e expansão de órgãos que atendam tais ocorrências e a execução rígida da lei, de modo que o pedófilo não saia impune. Dessa forma, zelando pela segurança e integridade das crianças e adolescentes brasileiros.