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Enviada em: 29/05/2017

Na sociedade contemporânea,temas visando pedofilia e abuso sexual infanto-juvenil são sempre polêmicos,visto que essas pessoas são mais suscetíveis a receber abusos. Segundo o Ministério da Saúde, diariamente mais de 15 crianças de zero a nove anos são atendidas no SUS devido a abusos sexuais. No entanto, medidas que quebrem o pacto do silêncio e aumentem as penalidades para praticantes de tais atos ainda não foram tomadas.   Primeiramente, a sexualidade ainda é tratada como um tabu por grande parte dos brasileiros, mesmo essa sendo intrínseca ao ser humano.      Parafraseando a obra "A alegoria da Caverna" de Platão, as pessoas devem sair da escuridão e do desconhecido e ir até a luz. Análogo a isso, o conservadorismo de boa parte dos cidadãos do Brasil em relação à educação sexual contribui para que perpetue o pacto do silêncio entre os menores, na medida em que eles não saberão identificar e denunciar um abuso.  Ademais, a omissão do estado frente à pedofilia promove a desordem.Dados do Superior Tribunal de justiça indicam que apenas 70% dos casos são julgados, com penas pouco preocupantes.Segundo Aristóteles, o equilíbrio na sociedade deve ser alcançado por meio da justiça.Por conseguinte, uma vez que essa justiça não é aplicada, o caminho do explorador sexual fica livre.     Destarte, percebe-se que ações devem ser tomadas para a erradicação da pedofilia no Brasil.Torna-se necessário que o Ministério da Educação introduza, na Base Comum Curricular das escolas públicas, uma disciplina visando a educação sexual das crianças com o intuito de que, quando essas virem a ser abusadas, saibam o que fazer e não fiquem omissas.Ademais, o Poder Legislativo,em conjunto com o Executivo,devem modificar as leis vigentes de forma que o explorador pense antes de cometer um ato de exploração sexual.