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Enviada em: 04/06/2017

Durante o Brasil Colônia as crianças não tinham proteção, aos 14 anos já eram consideradas como adultas, sendo assim, eram suscetíveis ao abuso sexual. Atualmente, o problema persiste com uma intensidade menor. Desse modo, é preciso avaliar o poder da internet e a relação entre pais e filhos, para que medidas sejam tomadas a fim de combater a pedofilia.    É fundamental pontuar, de início, que a tecnologia amplia as opções de vítimas e, as formas de um pedófilo agir. Devido a pouca fiscalização e, facilidade em usar redes sociais, jovens introduzem em tais aplicativos desde novos e, ao receber convites para sair ou pedidos de fotos e videos sensuais, devido a inocência, aceitam. Prova disso é o fato da ONG Safernet, só em 2009, receber cerca de 5.100 denúncias de pornografia online envolvendo crianças. Em suma, a  globalização expandiu os riscos de relação abusivas entre adultos e pequenos indefesos.    Além disso, o sexo permanece sendo considerado um tabu. As pessoas evitam falar sobre esse assunto, principalmente os pais, quando um filho faz perguntas sobre como surgem os bebês ou o porque dos órgãos genitais femininos e masculinos serem diferentes, quase sempre inventam mentiras, que duram por pouco tempo e só fazem com que a criança se sinta insegura ao querer fazer perguntas ou contar algo importante.Segundo a UNESCO apenas 40% do adolescentes recebem informações sobre sexo em casa, mostrando a deficiência na comunicação familiar. Logo, nem todos os casos de pedofilia são denunciados, já que nem todos possuem uma pessoa que consideram confiável.    Portanto, diante dos fatos apresentados, a internet aumenta o número de casos de abuso e,a falta de comunicação faz com que fiquem acobertados. É importante que os Ministérios da Justiça e da Segurança invistam em mais fiscalizações online. É preciso que as escolas marquem reuniões de pais e mestres ao menos 1 vez por mês e, cobrem a presença dos responsáveis, para que um ajude o outro em relação  a comunicação com os jovens. Assim, o combate contra a pedofilia teria mais força.