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Enviada em: 11/06/2017

No Brasil, as delegacias recebem diversas denúncias e mais de 10% desses relatos são abusos sexuais em crianças e adolescentes, além da quantidade desses que não reportam a violência que vive e mantém silêncio sobre tal assunto. É um fenômeno que afeta todas as classes e se faz cada vez mais presente e normalizado perante a sociedade    Os fatores culturais contribuem no assunto dos assédios sexuais, neles, entra a questão do gênero, a erotização infantil e a objetificação da mulher. Outrossim, também há o advento da internet que atua por exemplo na facilidade da exposição de jovens e na propagação e acessos de vídeos e imagens que estimulem a prática do estupro em crianças.    Depressão e outros problemas psicológicos, dores pélvicas, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada são consequências geradas pelos assédios e estupros. Além disso, tem-se o fato de que muitos jovens não reportam o ocorrido por medo, desconhecimento dos próprios direitos, vulnerabilidade em que se encontram e o receio de serem culpabilizados pela sociedade.    Diante dos argumentos citados, percebe-se que a pedofilia cresce cada vez mais e precisa ser combatida e as vitimas necessitam de ajuda mediante ao trauma. O papel da família no ato de escutar e acolher a criança, a escola em praticar a educação sexual que visa ensinar e conscientizar a criança sobre o domínio dela sobre o próprio corpo e reconhecer quando alguém o viola, a polícia na maior eficácia de capturar e punir perante à lei aqueles que violem os direitos sexuais de crianças e adolescentes e também a participação da sociedade em debater e denunciar os estupros e não os naturalizarem, são providências para que a grande dimensão que a pedofilia tem atualmente seja reduzida