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Enviada em: 04/06/2017

No dia 18 de maio é considerado o dia nacional do combate ao abuso sexual de crianças e adolescentes, data marcada pelo caso da menina de 8 anos que sofreu inúmeras violências, dentre elas a sexual, ocorrido no estado de Espírito Santo no ano de 1973. Desde então, a sociedade busca meios para combater esse mau, dentre tantos problemas destacam-se: a dificuldade na comunicação familiar e a erotização do sexo nas mídias mídias sociais.       Sabe-se que o assunto sexualidade ainda é visto como tabu pela sociedade, o que dificulta a comunicação aberta entre pais e filhos. No entanto, é fato que existe a necessidade do diálogo para sanar as dúvidas dessa criança e/ou adolescente, uma vez que falar de sexo deve ser visto como algo natural e essencial para a vida do indivíduo, fazendo-a compreender questões que vão além das transformações do corpo, mas principalmente com relação aos seus direitos legais.       Além disso, a sexualidade vem sendo precocemente erotizada pelas mídias sociais, fomentando o entendimento equivocado no que tange este assunto. Deste modo, o cenário globalizado acentua o quadro de vulnerabilidade das crianças e adolescentes, exigindo que a sociedade como um todo, seja apoio no saber educacional estabelecendo uma confiança de caráter sólido que essas meninas e meninos precisam para se sentir seguro.         Destarte, o combate a pedofilia no Brasil é uma questão social ardente. Para tanto é preciso que a sexualidade esteja no cotidiano das famílias como sinônimo de esclarecimento e orientação, assim como a inserção do estatuto da criança e do adolescente (ECA) no ambiente escolar, seja por meio de palestras ou em discussões na sala de aula, que façam com que as vítimas de abuso sexual não tenha medo de conversar com seus pais ou professores. E ainda ação de agentes governamentais buscando incentivar a emissão de propagandas destacando as consequências do abuso sexual, alertando que pedofilia é crime e que deve ser denunciada.