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Enviada em: 02/06/2017

Em países desenvolvidos como Estados Unidos e Canadá o número de casos de abuso infantil vem decrescendo em comparação há anos atrás, tendo em vista a maior informação dentro e fora de casa. Entretanto, no Brasil a realidade é preocupante. Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) só em 2012, houve 7.592 novos casos de abusos em crianças de zero a nove anos. Nesse sentido, convém analisarmos as principais causas e o combate a pedofilia no Brasil. No que se refere número crescente a cada ano de novos casos percebe-se que 72,5% são em crianças do sexo feminino, e isso mostra como o tecido social em que vivemos vem sempre se mostrando muito abusivo e discriminatório em relação as mulheres, que mesmo ainda muito novas vem sentindo na pele o peso de ser uma mulher. Em muitos casos o abusador faz parte do convívio diário da criança e dos pais, alguns deles partindo de dentro da própria família, o que é assustador porque o que teria de ser protetor acaba se tornando o agressor, que a criança tem um vinculo e sentimento de confiança. E isso influencia toda a vida da mesma, que pode vir a se tornar uma criança quieta, tímida e consequentemente um jovem oprimido e desconfiado. É de muita importância o papel dos pais na segurança individual dessas crianças, devem orientar e conversar para que elas saibam se proteger a fim de que esses abusos não venham a acontecer e se vier que saibam que o melhor é delatar aos pais.  Diante deste cenário é imprescindível uma ação do governo, que por meio de campanhas escolares possam mostrar a realidade e a informação necessária para identificação de um abuso. E claro, acabar com a impunidade que é muito notória na sociedade atual, endurecer as penas para que os abusadores fiquem presos e paguem por seus crimes. O que não deve acontecer é uma omissão por parte das autoridades, como dizia o escritor e pensador Oscar Wilde o primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação.