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Enviada em: 31/05/2017

Trauma. Medo. Dor. São apenas algumas das consequência trazidas àquele que é vítima da repudiável prática da pedofilia. Por mais que velada na sociedade, ainda é alarmante o número de casos que ocorrem no Brasil e no mundo. Um processo que, como diversas outras práticas sociais, é fruto de uma ainda existente e arcaica cultura e deve, portanto, ser combatida como a atrocidade que é.    Quando percebida como um processo cultural, torna-se clara a dificuldade de combater casos como este. O filósofo Kant corrobora para essa ideia ao afirmar que o ser humano é aquilo que a educação faz dele. A sociedade brasileira foi educada, dessa forma, para ser negligente frente a casos de pedofilia. Aqueles que relutam em denunciar parentes ou conhecidos sabidamente envolvidos ainda são muitos.       Por mais que não seja uma prática amplamente aceita na sociedade brasileira, casos de abuso infantil ainda são comuns. O exemplo da Índia demonstra, que a lei e o governo não são suficientes para combater essa prática enraizada na cultura de castas de sua população. Em menor proporção alguns brasileiros também veem este ato como aceitável e essa ideia deve ser erradicada antes que o indivíduo se torne pedófilo.      Evidente o é, dessa forma, que o Ministério da saúde, em parceria com ONGs de apoio a crianças e adolescentes, devem realizar campanhas condenando a prática da pedofilia e incitando o ato da denúncia em rede nacional. Somado a isso, a Secretária de direitos humanos da República deve criar um portal de denúncias online, facilitando esse acesso a todos e garantindo o anonimato. Quando é dada a devida proporção da gravidade da situação, a população se une em prol do valor compartilhado e esse é o papel que deve desempenhar no combate ao abuso infantil.