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Enviada em: 31/05/2017

A cultura do estupro vem sendo disseminada desde os primórdios, quando era estabelecido a dominação do homem sobre a mulher, ou até mesmo quando este ato cruel, era usado como forma de punição. Nos dias atuais, é visível que esse tipo de abuso se espalhou, alcançando não só adultos mas principalmente crianças e adolescentes, cujos a indução e silenciamento são mais fáceis.       É alarmante o número de casos de violência sexual entre crianças e adolescentes. De acordo com informações do Ministério da Saúde, ao menos 20 crianças com idade até os 9 anos, dão entrada em hospitais públicos após sofrerem algum tipo de abuso. Esses dados podem estar defasados, já que não são todos que relatam a violência que sofreram, não procurando atendimento. Acredita-se que esteja havendo sentimentos de coragem já que os números de denúncias anônimas também aumentaram, segundo a ministra Maria do Rosário, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.       O que causa um grande espanto e sentimento de indignação na população quando um crime dessa magnitude vem à tona, é que geralmente a vítima dos abusos é próxima, ou até mesmo familiar do agressor. Segundo a Ministra, de 87 denúncias de violência sexual (por dia), na maioria dos casos, o agressor era conhecido da vítima ou da família dela (Dados de 2013). Essa situação ressalta o dever da atenção dos pais serem redobradas, já que no âmbito social e contemporâneo, a confiança e o respeito estão sendo colocados em provas.        É um dever da população se atentar aos pedidos de socorro silenciosos das vítimas. Os pais precisam, primeiramente, identificar os sinais de abusos que a maiorias dos mesmos indicam, e precisam policiar mais o que e com quem seus filhos conversam nas redes onlines. O Governo deve investir mais em campanhas que incentivam as denúncias, em programas de assistência às vítimas e no aumento da severidade da pena para aqueles que agem com tal conduta repugnante.