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Enviada em: 03/06/2017

Dezoito de maio é o dia nacional de combate ao abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes, um dia para falar abertamente sobre um assunto que ainda é considerado um tabu na sociedade atual. A facilidade no acesso a informações na rede, a falta de dialogo entre pais e filhos e a exposição exagerada, consequentemente criam um ambiente de vulnerabilidade. É preciso portanto que medidas preventivas sejam tomadas para combater tais crimes de abuso sexual à criança e ao  adolescente, sendo esse um problema de saúde publica pode e deve ser discutido com a sociedade.    Segundo dados do sistema único de saúde (SUS), são atendidas pelo menos 20 crianças vítimas de abuso sexual, todos os dias. Todavia nem todos os abusos são computados, entre eles estão aqueles em que a vítima não procuram o sistema único de saúde ou a polícia,  por medo, vergonha, ameaça, ou por ser o abusador uma pessoa próxima, e a vítima tem medo que sua palavra não seja o suficiente.     A violência é democrática, atingindo todas as camadas sociais em todos os países, entretanto por ser um tabu, a sociedade muitas vezes não está preparada para discutir o assunto, fechando um canal de comunicação com a criança, que tem medo de serem reprimida. A escola deve discutir sobre o assunto em sua formação, ensinando a criança que ela é dona seu seu corpo, ajuda-la a se conhecer, e a saber identificar os toques que podem e os que não podem, abrindo assim um canal de confiança entre a criança e o adulto que esteja mais próximo dela, e que possa ajuda-la quando for preciso, conversar abertamente sobre o assunto é uma medida de prevenção para que não ocorram mais casos de abuso, por isso as aulas de educação sexual são tão importantes.   É necessário portanto um maior engajamento do governo, investindo em melhores estruturas em órgão como o conselho tutelar, para que a vítima de abuso seja acolhida em um ambiente que lhe propicie segurança, é preciso também que o sistema único de saúde dê tanto à vítima quanto a família atendimento psicológico. E sendo esse um assunto de saúde pública a sociedade como um todo deve ser os olhos e a voz daqueles que sofrem em silêncio, é preciso portanto quebrar o silêncio e para que seja ouvido o grito de socorro é preciso dicar 100 e denunciar qualquer caso suspeito. A mídia pode criar campanhas de prevenção e discussão que visem a prevenção nos casos de abuso sexual.