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Enviada em: 03/06/2017

A pedofilia, assunto tratado e conceituado de forma errônea dentro da sociedade, tem como principal questão a atração, sendo ela não só apenas sexual, por pré púberes, na qual a mesma é classificada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como parafilia, ou seja um distúrbio sexual, tendo em vista que este distúrbio leve o pedófilo a concretização de determinados atos, aos quais se enquadram como crime, levando ao abuso sexual infantil, onde este deve ser combatido e tratado de maneira correta.  Uma vez que a falta de informação gera a alienação, grande parte da sociedade confunde pedófilo com molestador, em que este realiza seus atos sem exclusividade de idade, ou seja a criança não é o centro de seus desejos e fantasias sendo ela uma situação momentânea de unicamente satisfação sexual. Já os pedófilos, apresentam uma situação a parte que vem sido estudada, tendo como por  exemplo, o Departamento de Psiquiatria da Universidade de Toronto, onde o pesquisador afirma que os mesmos possuem menos massa branca no cérebro e que o sentimento que um adulto deveria ter pela criança de afeto e proteção se transforma em um desejo sexual, além de apresentarem uma alteração do lombo temporal e uma redução da atividade do córtex pré-frontal.   Na procura da satisfação de suas fantasias, certa parcela dos pedófilos abusam de pré púberes, sendo estes considerados pedófilos em potencial. Portar, vender, divulgar, conter qualquer tipo de material de sexo implícito ou explícito envolvendo crianças é considerado crime de acordo com o artigo do ECA, na qual pedófilos que apresentam acesso a esse tipo de conteúdo muitas vezes não abusam de crianças, apenas utilizando deste material para satisfazer o libido pessoal, sendo associada desta maneira ao cérebro.  Em suma, é necessário que a sociedade deixe de ver a pedofilia como apenas crime, e sim também como doença, realizando campanhas e programas para que os pedófilos procurem ajuda dentro e fora dos presídios, haja visto o descumprimento de alguma lei, tendo um acompanhamento psiquiátrico, diminuindo os casos de abuso infantil e pondo fim a este tabu existente dentro da sociedade.