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Enviada em: 31/05/2017

Desde os tempos remotos até a contemporaneidade que é o século XXI, há uma grande vulnerabilidade infanto-juvenil. Nesse contexto o abuso sexual e a prostituição infantil são um dos pilares dessa problemática.          A vulnerabilidade infanto-juvenil está atrelada intrinsecamente ao abuso sexual, que é um problema de saúde pública segundo a Organização Mundial da Saúde( OMS), em que adolescentes e crianças são vistos como ''presas fáceis'' para seu abusador como no caminho da escola pelo motorista do carro escolar, pelo tio que lhe dá doces e dentre outros. A deturpação da observação da sociedade estão diretamente relacionadas, e não se pode '' fechar os olhos e tampar os ouvidos'' para essa realidade cruel.              Segundo o Disque Cem dos Direitos Humanos, cinquenta porcento dos casos de denúncia, o abuso foi cometido pelos próprios pais. E onde, embora era para ser o leito de acolhimento e confiança, se torna o meio da violência e das ameaças. Portanto o abuso sexual intra-familiar é cada vez mais alarmante. Um adento para essa problemática é a questão dos caminhoneiros no país, onde o programa sexual ofertado nas estradas é feito por crianças e adolescentes que tiveram seus direitos que estão previstos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, drasticamente interrompidos devido a fragilidade no meio familiar, na falta de fiscalização e de orientação.            É indispensável portanto que, medidas sejam tomadas para se resolver o impasse. Diante disso a não naturalização do problema é de suma importância, onde educadores e familiares juntos estejam prontos para ouvir essa criança, pois abrir um canal de confiança para ouvir, é o primeiro passo para a prevenção. E que o Ministério da Educação implemente como obrigatória na grade escolar desde o jardim de infância a educação sexual, para crianças e adolescentes tenham o entendimento mesmo que prévio e que saiba reconhecer que, aquele toque é abusivo e não carinhoso.