Materiais:
Enviada em: 03/06/2017

Por achar sua filha muito calada, o pai resolveu ter uma conversa mais íntima e descobriu que a criança tivera relação sexual com o tio. No Brasil a relação sexual ou o ato libidinoso praticado por adulto com criança ou adolescente menor de 14 anos é crime. Contudo, a falta de educação sexual e de regulamentação sobre fiscalização do uso da internet torna casos como esse uma realidade.       Considerada como doença pela Organização Mundial de Saúde, a pedofilia encontra um ambiente propício na internet. As salas de bate-papo não possuem policiais fardados patrulhando, o rosto e o nome das pessoas não aparecem ou podem ser modificados a qualquer momento. É necessário mudar as regras de utilização da rede e criar outras de fiscalização.       Outro problema no combate a esse tipo de crime é a falta de educação sexual. Deixando de lado a polêmica de onde esta educação deve ser feita, na escola ou em casa, uma coisa é certa: ela precisa existir. Sem um preparo adequado a criança não só fica muito mais vulnerável, como também pode vir a se tornar um doente no futuro.       O filósofo Engels concluiu em um de seus estudos que um crime é o produto de uma sociedade de classes. Sendo assim, na tentativa de solucionar o problema da pedofilia, é necessário que se tenha um estudo aprofundado sobre o perfil do doente e de suas motivações. A partir do entendimento de como e o porquê dos casos existirem, o poder legislativo poderá propor lei regulamentando os modos de fiscalização do ambiente virtual, além de incluir na grade curricular de crianças e adolescentes a educação sexual.