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Enviada em: 04/06/2017

As crianças são o futuro da sociedade. Nesse contexto, os constantes casos de pedofilia no Brasil demonstram a necessidade de frisar as causas e acontecimentos que culminaram na propagação dessa chaga social. Desse modo, a adoção de práticas e medidas pelo Poder Público são basilares para assegurar a preservação da infância e o combate à pedofilia no território brasileiro.         É elementar expor, que a sexualização precoce das crianças e o anonimato na internet impulsionam, por vezes, os abusos sexuais. Nesse sentido, a pornografia infantil difundida nas redes sociais e o silêncio das vítimas, funcionam como estimulo para a continuidade desses abusos físicos e morais contra os jovens brasileiros. Dessa forma, o processo de educação sexual, promovido nas escolas, demonstra-se fundamental como instrumento de prevenção ao abuso infantil.     Concomitantemente, destaca-se a importância da participação da sociedade na proteção dos menores. Nesse viés, o filósofo brasileiro Mario Sergio Cortella, em sua obra “Educação, Convivência e Ética”, ressalta que a construção do caráter social de um País está na forma como ele trata suas crianças. Desse modo, a Constituição Federal de 1988 em seu artigo 6º e o Estatuto da Criança e do Adolescente deve efetivar a segurança e proteção a infância como medida para combater a pedofilia.      Diante dessas constatações, infere-se a necessidade de uma maior efetividade no que concerne o combate a pedofilia e proteção as crianças. Para intervir nessa questão, urge ao Estado em parceria com o Ministério da Justiça e da Saúde, promover companhas para difundir os canais de denúncia como o disque 100 e as delegacias especializadas como as da criança e adolescente. Ademais, é papel do Governo Estadual e ONG’s efetuar a ressocialização das crianças vítimas de abuso no convívio em sociedade, por intermédio de ajuda psicológica. Em suma, apenas com a adoção dessas medidas a dignidade e o respeito do direito a infância será estabelecida na nação brasileira.