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Enviada em: 01/06/2017

Crianças e adolescentes, no Brasil, representam a faixa etária com maior vulnerabilidade quanto ao crime sexual. Esse fato, pode ser justificado pela menor experiência no assunto, ou pelo receio em compartilhar agressões. Com isso, há privação da infância como uma fase imune à sexualidade, além dos traumas psicológicos causados. Dessa forma, entidades públicas junto à família almejam o combate à pedofilia no País.       O abuso sexual atinge todas as classes sociais e ocorre, na maioria das vezes, por pessoas mais próximas ao agredido. Isso contribui para o pacto do silêncio, que é o medo da vítima de falar sobre o crime. Assim, as denúncias são reduzidas e ocorre o incentivo à permanência dos abusos. Ademais, muitas crianças não conhecem o corpo, a fisiologia humana e, por isso, procrastinam na interferência da pedofilia.       Outro ponto importante é a influência da mídia no assunto. A cultura brasileira possui traços eróticos, sejam nas músicas, roupas ou atos cotidianos. Então, a sexualidade é naturalizada, como exemplo: crianças e adolescentes que fazem de seus corpos fonte de renda e participam da exploração sexual. E apesar de ser crime, muitos não se impactam com a situação e elevam-se os inúmeros de prostíbulos ilegais.       Além do mais, destaca-se os prejuízos psicológicos causados pelos abusos sexuais, crianças agredidas mudam de comportamento e podem sofrer para se relacionarem no futuro. Mesmo podendo gerar crises serias, ainda há um ponto positivo dessa mudança que é a possibilidade de detectar o problema com maior rapidez. Porém, os prejuízos prevalecem, pois observa-se, também, a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez indesejada. Por isso, a preocupação com a pedofilia aumenta.       O direito à dignidade e à segurança, principalmente, de crianças e adolescentes tem que ser zelado. Cabe à família e à escola prevenir a agressão física e mental desse público. O primeiro deve conversar abertamente com os filhos sobre a sexualidade, pois é um assunto intrínseco da humanidade. E o segundo conscientizar os alunos, ensinar os mecanismos do corpo humano, para que diferenciem o carinho do abuso. Assim, poderá combater à pedofilia no Brasil e proteger a infância, com o respeito as fases dos indivíduos.