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Enviada em: 01/06/2017

Uma prática comum na Antiguidade Clássica refere-se ao uso de menores para satisfazer sexualmente os adultos. Entretanto, tal fato não ficou no passado, sendo necessários grandes esforços para o seu combate, uma vez que a falta de conhecimento sobre os limites do afeto aumentam as possibilidades da pedofilia ser silenciada. Dessa forma, a violência sexual infantil é mascarada tanto pela objetificação da criança, quanto por funcionários da Igreja.        Quando o historiador Philippe Áries afirmou que as crianças eram vistas, desde o século XIV, como adultos em miniaturas ratificou a ideia a qual indivíduos com comportamentos pedofílicos utilizam tal argumento para culpar a vítimas, de forma a alegar, sobretudo, consentimento e iniciativa. Essa atitude, em situações extremas, é cenário para violentadores frequentarem e alimentarem seus desejos pela exploração sexual infantil, de maneira que ao pagar pelo serviço acreditam na legalidade dessa conduta. Desse modo, a criança pressupõe na troca de carícias retribuídas com presentes, ou remuneração da prostituição, algo extremamente normal.         Além disso, desde o período feudal a Igreja Católica agiu como influenciadora nos comportamentos sociais e educacionais da população. Entretanto, a busca pela inserção no âmbito religioso e na disciplina dos jovens, culmina em realidades cada vez mais ocultas pelos padres e cardeais. Casos de abuso sexual, como etapa necessária para completar a comunhão, apesar de extremamente condenados por essas instituições, persistem, e merecem ampla discussão, uma vez que segundo dados da Secretaria de Defesa Social (SEDS), só em Mariana (MG) foram 2.646 casos no último ano. Desse modo, filmes, como “Spotlight”, que denunciam atos de pedofilia contra coroinhas no Brasil, e notícias veiculadas na mídia devem ser divulgados.         É evidente que o pedófilo utiliza de agrados e imposições à criança como subterfúgio para poder abusá-la. Cabe, portanto, à Polícia Federal combater a prostituição infantil em BR’s, de modo estimular e orientar os caminhoneiros da gravidade da situação, os quais podem avisar os pontos de atuação desses jovens, por meio do alarme de um dispositivo, por GPS, nos veículos, desenvolvidos em parceria com estudantes de Engenharia da Computação. E, ainda, os pais, aliados aos professores, devem orientar a denúncia, a partir de um suporte psicopedagógico nas escolas. Esse sistema aconselha os responsáveis de como devem abordar a temática, e os jovens sobre sexualidade, a partir de palestras com ginecologistas e representantes do Conselho Tutelar.