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Enviada em: 02/06/2017

A exploração de trabalho, durante o século XVIII na Inglaterra, fez uso da mão de obra infantil. O abuso de poder e o uso da violência a essa faixa etária permanece, no Brasil, sob forma diferente: a pedofilia. A omissão gerada pelo desconhecimento e a falta de mecanismos que identifiquem o motivo da problemática tende a perpetua-la.        Sabe-se que, diante da ausência de conhecimento sobre um assunto, surgem dúvidas e problemas decorrentes disso. O empirismo, utilizado por John Locke tende a investigar e encontrar possíveis soluções e motivos para questões. A sociedade civil brasileira, entretanto, permanece sem conhecer o que induz um crime hediondo como o abuso infantil criando, além de questionamentos, um ciclo problemático sem fim.        Aliado a isso, o temor gerado nas vítimas dessa violência é, em muitos casos, motivado pela falta de informação sobre o tema que acaba por resultar em omissão de denúncias. Em outros, mesmo com os relatos de abuso, a criança é desacreditada, pelo uso de maior poder e autoridade que o infrator possui, tornando a situação ainda mais complicada.         Para que se atenue esse quadro instável, faz-se necessário a atuação do Ministério da Educação, criando conteúdos que abordem sobre sexualidade e seus abusos na grade curricular do ensino fundamental de escolas públicas e privadas, tornando o tema conhecido pelas crianças. Da mesma forma, a identificação sobre o motivo gerador da violência por meio de iniciativas do governo e da população com atuação de psicólogos e investigadores, pode ser capaz de estabilizar e dar fim a esse cenário.