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Enviada em: 04/06/2017

Na Idade Média, houve um intenso combate a sodomia que entre suas variações, incluía a prática sexual com crianças. No entanto, mesmo assegura pela Constituição Federal a punição do abuso, violência e exploração sexual da criança e do adolescente o Brasil ainda sofre com a pedofilia e se faz necessário medidas para combate-lá.     Uma das grandes dificuldades enfrentadas pelo país é a questão da sexualidade ser vista como um tabu. Todavia essa é uma ideia que precisa ser rompida, pois, é muito importante que os pais, familiares e escola abram um canal de comunicação aberta com as crianças e adolescentes. É através deste dialogo que será possível reconhecer o abuso, pois as vítimas poderão contar com alguém de confiança e sentir que podem relatar a violência sofrida ou que está acontecendo e assim fazer a denuncia. Segundo dados do Ministério da Saúde a maioria dos abusos ocorre em casa, do total de denúncias no Disque 100, 50% dos abusos são cometidos por pai e mãe.    Ademais, outro fator que compromete o combate a pedofilia é que o agressor consegue a dominação de sua vítima. Como resultado temos uma criança ou um(a) adolescente que não consegue denunciar e sair desta situação devido ao abalo psicológico sofrido. Um fato que contribuí para a dominação do agressor é que a mulher ainda é vista como objeto sexual. Além disso, fora os  danos psicológicos existem os danos físicos na vítima, como doenças sexualmente transmitidas e gravidez indesejada. O Ministério da Saúde, possuí dados alarmantes, segundo ele diariamente 20 crianças de 0 a 9 anos são atendidas pelo SUS, vítimas de abuso.    Portanto, fica evidente que a pedofilia é um grave problema enfrentado pelo Brasil. Uma forma de combater o abuso infantil é o governo em parceria com a mídia, realizar campanhas informativas para difundir canais de denuncias como o Disque 100 e Delegacias da Criança e Adolescente. Além disso, é importante uma maior atuação do Poder Judiciário no julgamento e punição dos agressores.