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Enviada em: 03/06/2017

"A palavra progresso não terá qualquer sentido enquanto houver crianças infelizes". A frase de Albert Einstein corrobora que o futuro é determinado pelo o que se faz agora com os pequenos. Contudo, atualmente há um crescente número de casos de pedofilia que afetam física e psicologicamente os jovens, deixando sequelas para o resto da vida. Além disso, esses atos são favorecidos pelo acesso infantil às redes sociais e a falta de orientação sobre o assunto por parte dos responsáveis.           Os tempos mudaram, o mundo pós moderno permite a comunicação com um único clique em um smartphone. Essa tecnologia que viralizou, atingiu não só os adultos, mas também, os jovens. As classificações etárias das redes sociais são frequentemente ignoradas, mais de 60% das crianças brasileiras de 7 a 12 anos as utilizam, mesmo sendo contraindicado. Por conseguinte, isso facilita o contato e a exposição do menor que raramente tem noção dos perigos que o rodeia.          Geralmente, meninos e meninas são deixados no escuro quando o assunto é sexualidade. Entretanto, sob referência de Platão na alegoria da caverna, a luz pode ser alcançada ao transmitir conhecimentos para evitar-se o abuso dos mais novos. Ademais, a ingenuidade dos pequenos em relação ao seu corpo, é uma razão para a falta de denúncias e, consequentemente, a ausência de medidas que solucionem o problema.           Portanto, o desafio da extinção do abuso sexual infantil está em estimular a comunicabilidade. O primeiro passo deve ser dado pelos responsáveis, orientando e vigilando seus filhos. Porém, para que essa ideologia seja difundida, deve-se ter auxilio das instituições sociais, como: escolas, desempenhando o papel de conscientização da comunidade em relação ao perigo da exposição das crianças e a importância do autoconhecimento das mesmas. Desse modo, poder-se-á talvez combater a pedofilia no Brasil.