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Enviada em: 03/06/2017

Relativo à pedofilia no Brasil, nota-se números alarmantes de casos que continuam crescendo nos dias atuais e que atinge na maioria das vezes crianças e adolescentes. De acordo com o pensamento de Nelson Mandela, a educação é a maior arma que pode ser usada para mudar o mundo. Desse modo, o papel da educação é fundamental para acabar com esses problemas, que muitas vezes é cometido por pessoas do convívio familiar e torna-se um caso impune, haja vista a falta de apoio e conforto para fazer a denúncia do agressor.   O primeiro aspecto a ser ressaltado é que a maior parte dos casos são cometidos por pessoas próximas à família, o que torna a questão ainda mais delicada, pois o agressor não possui um perfil específico. Pode-se destacar também, que falar sobre sexo ainda é um tabu em pleno século XXI, que facilita a violência sexual. Fica evidente que o papel dos pais é essencial, a fim de observar o comportamento de seus filhos e ficar atento às pessoas que frequentam o ambiente familiar.   Além disso, observa-se que muitos casos ficam impunes, pois a criança ou o adolescente não se sentem a vontade em fazer a denúncia e conversar com os pais, por medo não só do que as pessoas vão pensar, mas também de o agressor voltar a violentá-la. Um caso que chocou a população brasileira aconteceu no Rio de Janeiro, onde uma adolescente de 16 anos foi estuprada por mais de 30 homens. Sendo assim, o incentivo a fazer denúncias e uma boa conversa com a vítima, pode fazer muita diferença e amenizar essa situação, que pode levar a problemas psicológicos e a doenças sexualmente transmissíveis.   Por conseguinte, para mitigar os casos de abuso entre crianças e adolescentes no Brasil, seria mister as escolas junto com psicólogos e profissionais da saúde, promover projetos e debates, que abordam questões sexuais, para que as crianças possam conhecer melhor seu corpo e saber diferenciar o que pode ou não acontecer com ele. Ademais, o Conselho Tutelar deve estabelecer um projeto que possa visitar todas as famílias, para incentivar a fazer denúncias e a família a conversar mais abertamente sobre sexualidade, a fim de a vítima sentir-se acolhida e confortável para efetuar as medidas cabíveis diante da situação.