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Enviada em: 11/06/2017

Antigamente a criança e o adolescente eram objetos vazios de direitos, ou seja, não eram a prioridade do Estado. Entretanto, com a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente, os direitos fundamentais dos menores foram assegurados, dentre eles o direito à proteção. Todavia, esse amparo não vem sendo realizado de maneira eficaz, aumentando o número de crimes cometidos em crianças, principalmente a pedofilia, prática essa que tem se tornado mais intensa nos últimos anos.        Geralmente que abusa sexualmente dos menores são pessoas próximas a vítima e que tem com facilidade acesso a mesma. Muitos jovens que sofreram algum tipo de violência sexual, por medo ou por falta de proximidade com alguém, preferem ficar em silêncio. Com efeito, passam a ocorrer mudanças no comportamento da criança que muitas vezes evidencia o abuso. Por isso é de extrema importância a participação dos pais na vida do filho, buscando sempre se inteirar do cotidiano do mesmo.              É notório que o Brasil carece de uma estrutura policial eficaz no combate a pedofilia e atrelado a isso, há a falta de tratamento aos pedófilos, visto que é comum muitos sofrerem com outros transtornos psicológicos. Por ser um tipo de violência muito delicada, não há um suporte capaz de investigar com tanta precisão tais crimes. Por outro lado, as escolas brasileiras vêm ensinando para os alunos a educação sexual, com o objetivo de torná-los mais informados sobre o seu próprio corpo e consequentemente mais seguros para perceberem quando alguém ultrapassou os limites.                  Em síntese, a participação efetiva dos pais e da escola estão preparando o jovem para identificarem e se protegerem de abusos ou exploração cometidos por adultos. Embora, seja necessário que o Estado invista tanto estruturalmente como profissionalmente para que o papel da polícia seja mais eficiente e o número de crimes diminua.