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Enviada em: 04/06/2017

No livro “Lolita”, de Vladimir Nabokov, encontramos uma trama importuna: Humbert, um homem de meia-idade, sente-se atraído por Lolita, uma garota de 12 anos. No entanto, fora da ficção, essa realidade ainda persiste na sociedade brasileira em pleno seculo XXI, pela falta de conhecimento da população, junto a situação de pobreza, e pelo anonimato decorrentes dos avanços tecnológicos que dificultam cada vez mais a identificação desses casos. Logo, são necessárias medidas que se contraponham a essa realidade.        Primeiramente, é nítido que a situação de pobreza extrema e a falta de conhecimento da população, dificultam no combate a essa pratica. Segundo dados do sistema de informação de agravos de notificações (SIVAN), em 2012 houve 7592 notificações de casos de violência sexual na faixa de zero a 9 anos e esse numero ainda pode aumentar. Uma população desenformada decorrente da pobreza extrema, dificultam a identificação e o combate a pedofilia, pois, a maioria dos casos ocorrem eu regiões onde as politicas publicas são menos favorecidas acarretando em um aumento gradativo desse número.       Outrossim, destaca-se praticas de pedofilia na internet, graças aos avanços da tecnologia que geram um anonimato dos agressores dificultando sua identificação. Em 2008 entrou em vigor o Art. 240 e 241 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) que criminaliza condutas relacionadas à pedofilia na internet. Entretanto, apesar de existir leis que garante os direitos dos jovens e adultos, vemos que o números de casos de violência sexual só aumenta com o passar dos anos. Ademais, com o uso da internet faca cada vez mais difícil descobrir quem estar por traz dessa pratica, pois o anonimato facilita a pratica mas dificulta saber quem estar por traz dessas praticas.       Fica claro, portanto, que ações são necessárias para reverter esse impasse. Logo, é necessário o que o Ministério dos Direito Humanos, junto às mídias, além de promover programas de denuncia em localidades carente, devem direcionar politicas públicas que minimizem essa mal. Além do mais, a Polícia Federal, deve fiscalizar o cumprimento das leis já existente e investigar os casos tentando quebrar esse anonimato para identificar e punir os agressores. Por fim, as instituições de ensino devem promover palestras educativas sobre violência sexuais, procurando esclarecer duvidas sobre sobre esse assunto. Assim, pode-se fazer que esse problema deixe de ser um belo discurso democrático.