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Enviada em: 04/06/2017

Romper o pacto de silêncio, não normalizar e prevenir colocando a sociedade como agente de proteção são algumas ações primordiais para prevenir a exploração e o abuso sexual de crianças e adolescentes. Flagelos sociais e de saúde pública que vitimam por igual sem diferenciar classes sociais ,gênero,cor da pele e atingem o grupo mais indefeso da sociedade.   Diálogo é à base de qualquer relacionamento principalmente o de pais e educadores com os jovens. Especialistas infanto-juvenis afirmam que não idade precisa para se discutir à sexualidade, porém, deve ser feita o mais pronto possível e de maneiras distintas com os menores a conversa com um de 5 não e a mesma com um 10 ou 16. Mas, ensinar na escola a criança a conhecer o próprio corpo, respeita-lo, dizer não, identificar toque de carinho e abuso e em casa ter um ambiente de confiança onde se discuta o gênero, direitos, sexualidade e se pergunte como a criança esta se sentindo físico e emocionalmente é vital. O escutar é a primeira e mais forte medida para prevenir abusos que geralmente são cometidos por indivíduos ou pertencentes ou próximos a família.  Ter este canal de confiança e dialogo é indispensável como também é reconhecer a vitima como vitima, sem redundância e não atribuir nenhuma culpa ou responsabilidade a essa criança e adolescente que acima de tudo é o vulnerável. Não é natural uma jovem adolescente se prostituir, não foi escolha própria por traz de tal ação há um histórico de violação dos seus direitos imperceptível para um olhar insensível. O tabu que envolve sexualidade e crianças e adolescentes deve ser rompido, já que o sexo e natural e humano, não querer discuti-lo beneficia a violência.  A revolta, o exigir do poder públicas ações mais efetivas e concretas nas figuras dos conselhos tutelares e delegacias deve permear a sociedade. As famílias devem priorizar a criança e escuta-la a escola e os profissionais de saúde devem acolher e encaminhar as suspeitas a órgãos responsáveis para proteger a vitima e punir os agressores. A infância e a adolescência são “sagradas” visto que é nelas que se desenvolve o caráter psicológico e emocional da pessoa garantir um ambiente saudável de crescimento cabe a todos.