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Enviada em: 11/06/2017

Bonecas, carrinhos, brincadeiras. Essas deveriam ser as únicas preocupações de qualquer criança, a qual tem sua inocência e alegria da infância perdida quando sofrem abuso sexual. Tal problema está associado à falha na fiscalização de conteúdos pornográficos e a falta de diálogo entre familiares sobre educação sexual.    O sistema de controle de conteúdos voltados para adultos na internet ainda é deficiente. Esse fator tem relação direta com a disseminação de pornografia infantil, que torna-se uma exibição dos horrores da pedofilia. Dados estatísticos sobre o assunto, apontam uma urgência na resolução dessa adversidade, na medida em que, são relatados inúmeros casos de abuso envolvendo tanto crianças quanto adolescentes.   A falta de diálogo dentro das famílias também pode relacionar-se com a continuidade dessa problemática. As crianças devem ter noção, após serem instruídos pelos seus respectivos responsáveis, do que é errado nas atitudes dos potenciais abusadores. Assim, poderão, então, discernir e ter abertura suficiente para relatar aos pais, caso o abuso esteja acontecendo.     Ademais, é inegável o papel da escola no que tange a educação sexual. Profissionais da saúde, psicólogos, e professores devem aliar esforços para abordar os aspectos que envolvem a pedofilia, fazendo com que haja, de fato, um esclarecimento a toda sociedade, que poderá juntamente com as autoridades, atuar na fiscalização desses crimes.   É necessário, portanto, pensar em alternativas  que elimine os perigos da pedofilia com o objetivo de preservar a integridade sexual desses grupos. Cabe ao Legislativo enrijecer as penas para tais crimes previstas no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) por meio de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) juntamente com consultas públicas que coloquem em xeque a visão da população sobre o tema. O Executivo tem o papel de se faz cumprir, rigorosamente, as modificações do estatuto através de operações que visem a reclusão dos criminosos, e o Conselho Tutelar, além de fiscalizar, dever prover apoio, principalmente psicológico, as vítimas e familiares de tal brutal ato.